Sentimentos.
Dentros que um tropeço da matéria
Deu às pedras,
Que agora são.
Que estiveram sempre no chão, mas então
Caíram.
Que sempre estiveram, mas então
Partiram.
Que estavam em toda a parte e agora estão
Perdidas.
Que não tinham medidas e agora são
Pedaços,
Duas linhas riscadas sobre um espaço
Que então é centro, é ponto
É coordenada
Do encontro com o nada.
Duas coisas inexistentes para si
Por dentro
Cruzadas de qualquer maneira
Num lugar que acorda e pensa
Ser uma terceira.
Corpos do acaso
Que não tinham todo
E agora são
Divisíveis.
Que não tinham corpo
E agora estão
Mutiladas,
Que não eram nada
Que não eram
E agora são.
E agora são.
E agora são.
E há coração.
E agora em vão.
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