Acontece
de a minha alma se lembrar de si. A existência infecciona, meu acordo com ela
se desestabiliza. Os pontos se abrem e minha vida se debate dentro do quarto,
com loucura de cela, morde-me e não encontra em mim, em si, com o que se
bastar, exige luz, beleza, amor. A criatura sente o tempo a mordê-la
igualmente, arrancando pedaços, conduzindo-a para longe das possibilidades,
instigando a fome, o desespero. Com seus dentes em minha cabeça faço perguntas cheias
de ódio e revolta que não podem ser respondidas, a pessoas que estão longe,
entro em diálogos circulares, impossíveis. A criatura é um grande “agora!” em carne viva,
uma manhã encaixotada na dispensa com o azul estragando, uma noite vestida de
noiva para um casamento que não haverá – e ela sabe disso. Sinto-lhe a dor
toda, seu potencial frustrado para a beleza, tenho-lhe imensa pena, nada posso
fazer por ela, só queria que ela parasse de urrar, arrancá-la de mim.
Telefono
a Braga.
–
Alô.
–
Atende essa merda – digo, encenando um tom raivoso e sombrio, de canto de boca.
–
hahaha! Atende essa boceta! – responde Braga, no mesmo tom, colocando peso nas
palavras – Fala, Marco Aurélio!
–
E aí, como vão as coisas? Aquela bosta?
–
Aquela bosta.
–
Aquela desgraça – digo entre os dentes cerrados, arrastando a palavra.
–
Essa mesmo. E você, que tá arrumando?
–
Porra nenhuma... to com a cabeça meio zoada hoje.
–
É mesmo, o que é que houve?
–
Nada de mais, o de sempre, eu acho.
–
Aqueles esquemas – diz Braga.
–
Tipo, por aí. To meio fodido aqui, sabe?
–
Sei – responde – Uai, cara, passa aí pra gente conversar, vamos tomar um café
aí.
–
Não quero incomodar as meninas.
–
Nada, a Paulinha levou a Sofia pra casa da avó.
–
Só. Velho, eu tava até querendo ver se você tem aquele lance aí.
–
Hmm, acho que tem um pouco ainda, do casamento da sobrinha da Paula. Eu tinha
guardado um resto aqui.
–
De casamento funciona bem, estão bem secas?
–
Tão sim, Marco, dá pra fazer tranquilo.
–
Rola uma evocação então? Não quero atrapalhar, hein! Eu me viro aqui.
–
Nada, eu bem que ando precisando também, chega mais!
–
Beleza, daqui a pouco to batendo aí, então.
Vou levar o instrumental, to com um fino aqui da Noruega que vai servir
bem.
–
Massa, Noruega é responsa! Até mais tarde!
Calço
os coturnos, visto-me, transfiro alguns sons para a memória de um dispositivo
portátil e saio para a casa de Braga.
Braga
tinha um quarto de fundos com uma estante de ferro com livros, caixas com
material de desenho e pintura, uma prancheta, um velho sofá, um aparelho de
som, um computador antigo. Uma pequena mesa ao lado da prancheta mantinha
pincéis, recipientes com água, tinta. Foi desocupada para dar espaço a uns
tijolos e uma bacia de ferro que foi colocada sobre eles. Moveu-se a mesa para
o centro do quarto. O computador já transferia para as caixas de som algumas
das músicas que eu selecionara para o trabalho. Carrego um humor de monóxido de
carbono, mas deixo escapar um riso seco: Daniela teria odiado esse som.
O
anoitecer vem chegando, falamos pouco, um pires com velas é colocado ao lado da
bacia. Dentro dela ardem alguns pedaços de carvão. Um buque de flores
ressecadas aguarda ao lado. Sobre a mesa há também algumas folhas de papel e duas
canetas, outro pires e uma colher. O telefone toca, é Paula. Temo que tenha
adivinhado com o radar de sua inconveniência e vá criar algum problema, mas
avisa a Braga que teve um mal estar súbito e decidiu dormir com a filha na casa
da mãe, o que tomo como um bom sinal. Prosseguimos.
As guitarras elétricas já se
demoravam mais de oito minutos na descrição da paisagem desolada que pintavam
em cinza, quando o piano vem
abrandar com doce melancolia a áspera filosofia sonora que vibra no quarto e nos envolve. É tempo. Braga toma o arranjo de flores secas e toca
com ele a brasa ardendo dentro da bacia. Vem a fumaça, o fogo. As chamas
aumentam e o arranjo lhes é entregue. Tomo uma folha de papel, rasgo um pedaço
e escrevo “sinto que já te conheço há muito tempo”. Dobro e o deixo separado a
um canto. As flores enrugam na bacia, escurecem, se desmancham. O som prossegue
sua marcha como um vulto severo, guiado pelo andamento lento e marcial da
bateria. Tomo outro pedaço de papel, repasso os pensamentos que desde cedo se
mantinham infernalmente comigo, escolho um, escrevo na folha “já somos mais do
que amigos”. Braga também faz suas anotações, dobrando o papel e o separando.
Pego mais um pedaço, encosto a ponta da caneta na folha, inicio uma frase, paro.
Suspendo a caneta por um momento, expiro para expulsar parte da ansiedade
escura e fria que se acumula. Considero a frase que tenho em mente, busco uma
outra, retorno a ela. Por fim escrevo “eu também te amo, Marco Aurélio”. Dobro.
Braga lança suas notas à bacia para queimar com as flores, faço o mesmo. O ambiente
segue se densificando com a fumaça e a música. Palavras vão se reduzindo a pó.
Quando
as flores e as notas se desintegram de todo, só a luz das velas nos ilumina. No
fundo da bacia de ferro resta uma massa seca e escurecida, alguma fumaça ainda
sobe. Braga pega a colher e recolhe parte do pó, depositando-o no pires até que
haja o bastante. As guitarras enquadram a existência com verdades retas e implacáveis,
dizem “não”, “nunca” e “acabou”, a bateria marcha estoica para o fim como uma
legião romana, o piano pontua gravemente algumas notas espaçadas. Braga faz um
movimento com a mão oferecendo-me o material no pires.
Dobro
as mangas da camisa, pego um punhado de pó com a mão direita e esfrego em meu
pulso esquerdo. Recolho um pouco com a mão esquerda e esfrego meu pulso
direito. Sinto a ansiedade diminuir, desacelero. Toco a cinza de novo e levo os
dedos à testa, cortando-a horizontalmente com um traço negro. Minha mente vai silenciando
como uma casa de marimbondos que estivessem morrendo, até que já não tenho
perguntas, já não formulo acusações, já não denuncio inconsistências ou
contradições, já não me cortam as palavras que eu não disse. Param os
desgastantes monólogos mentais, os diálogos com pessoas ausentes. Não planejo
mais, já não imagino palavras ou gestos que possam corrigir tudo, deixo o mundo
ir, está perdido. Recolho outro punhado de cinzas, coloco a mão sob a blusa e
esfrego o peito em movimentos circulares, deixando sobre a pele uma mancha
escura. Logo não sinto mais saudade, ou angústia. A raiva e a revolta cedem. Não
desejo nem espero, sinto-me vazio e seguro.
Começo
a distinguir mais claramente as vozes de duas entidades que nos acompanhavam
durante o trabalho, e a sentir-lhes as presenças. Há um homem que se manifesta
através de frases sussurradas e vocalizações abstratas, mas plenas de uma vasta
paz feita de ruínas. Acompanha-o uma soprano a fazer vibrar lamentos ao longe. Sinto que a entidade masculina se aproxima.
Braga conduz seu próprio ritual com o pó, eu levo a mão ao pires e pego mais uma
pequena porção. Aplico sobre as pálpebras cerradas, abro os olhos novamente.
Vejo o Homem Cinza diante de mim.
O
homem cicatrizado, o homem de asfalto, o homem oco, o inatingível imenso
desumanizado derrotado vazio diante de mim, o pós-homem intocável, é belo e
assustador como veneno sem cor dentro de uma ampola. Sua presença é como a
tarja preta numa caixa de comprimidos. Sua expressão é como o concreto, como o
silêncio. O Homem Cinza tem a feição da quimioterapia e nada, absolutamente
nada, no olhar. Ele vem em minha direção, dou um passo para trás, ele avança.
Esbarro as costas em algo, giro a cabeça, o Homem Cinza está ali. Assim devem
se sentir os suicidas quando percebem que vão conseguir, e que não há mais como
evitar. Uma mão enorme e fria se posta sobre meus olhos. A esquerda cobre meu
peito. Terror. Apago.
Nasço
deitado sobre escombros, num existir sem passado. Ao alcance da minha mão há um
recipiente de vidro tampado, e qualquer coisa dentro dele. Estendo o braço e o trago
para junto dos olhos: tem no interior um pedaço de papel com duas letras: AR. Amplio
o círculo da minha atenção e vejo mais fragmentos, de ferro, concreto, vidro. Sento-me,
olho em volta: tudo ao redor, até onde se pode ver, é um cenário demolido, é
Dresden e Hiroshima bombardeadas. Aqui e ali alguma parede incompleta ou um
feixe de ferro retorcido elevam-se dos entulhos, mas não muito. Ainda se vê o
traçado de alguns edifícios. Noto outro recipiente meio enterrado entre os
destroços próximos. Deixo o que está comigo e o pego: também tem um pedaço de
papel dentro, com a letra M escrita nele. Uns três metros distante, deitado,
está outro, e a um metro deste, estão mais dois. Levanto-me e apanho o primeiro.
Tem a sílaba CO. O segundo tem um pedaço de papel onde se lê ELI, o seguinte guarda
as letras AUR. Não vejo nexo na sequencia das letras, e intuo que não devo
tentar reuni-las, que é de alguma forma triste e ruim o que está ali, e deve
permanecer selado. Deixo os frascos para trás e caminho alguns passos,
levantando o olhar para o horizonte devastado que se estende sob um céu de
chumbo.
Vejo
uma janela ao longe, emoldurada por uma parede interrompida. Na borda da janela
há outro recipiente de vidro. No chão, alinhados à parede arruinada, mais dois.
Próximo a essa estrutura está o Homem Cinza, fechando outro recipiente e o
colocando a seguir junto de um monte de tijolos quebrados, argamassa seca e
ferro torcido. Seu enorme vulto desaparece depois, atrás da parede. Vou em
direção àquela janela no nada, a abrir-se para coisa alguma, aquele retângulo
suspenso no absurdo. Aproximo o rosto do vidro na janela, é como os que vira
antes e tem um papel com a letra D. Agacho-me para examinar os outros. Um tem
as letras EL, o outro tem um A. Sigo em direção ao vidro que vira o Homem Cinza
lacrar, mas me detenho ao notar que no canto daquele resto de parede, rente ao
chão, um pequeno ramo de capim está brotando. Sinto que sua presença ali é
errada, que de alguma maneira ameaça o status quo do plano sem tempo em que
estou. Arranco esse verde dissonante pela raiz. Noto mais um ramo, porém,
crescendo ao lado do último frasco de vidro deixado pelo Homem Cinza, o que
guarda as letras AN. Arranco-o também, e a um outro que crescia próximo a ele.
No
amontoado de pedaços onde o último vidro fora colocado, um fragmento de azulejo
se destaca. Meu olhar é atraído para o padrão do desenho dentro e sinto uma
palpitação inexplicável desestabilizar a paz cinzenta que me cerca, surgem-me
dentro como um agudo desagradável uma parede azulejada, um corpo contra a
parede, a ideia abstrata de um vermelho, um perfume, pele, bocas, contato... O
fluxo é interrompido, uma grande mão se interpõe entre meus olhos e o estilhaço
colorido, escondendo-o. Então ela se vira e fica como que a esperar que eu lhe
entregue algo. Deposito sobre a palma fria os ramos verdes que arrancara e
percebo que junto com eles entrego uma mecha de cabelo tingido. O Homem Cinza
encerra tudo entre dedos ásperos, eleva o braço paralelamente à linha do
horizonte e abre a mão, dispersando no ar uma poeira negra. Observando-a desaparecer,
resta-me a pálida impressão de algo que me afligiu, um vermelho alarmante que
desbotou até sumir, de algo ruim que estava aqui e se foi, não lembro o que. Volto
à pureza anterior sob a égide da grande entidade, de seu reino terminal, sua
música desenganada e incompreendida. Recebo a bênção do seu pesado
entorpecimento, e me deixo estar recostado contra as ruínas opiáceas, de olhos
fechados, sorrindo.
O
Homem Cinza tomou-me feito em facas, navalhas, pregos, lascas e arestas,
recebeu-me em sua indústria e devolveu-me feito em placas reluzentes de aço
perfeitamente planas e retangulares. Meu grito é de novo um coágulo, minha
raiva é de novo sólida e imóvel, não queima nem borbulha, está transubstanciada
em cubos opacos e silenciosos, empilhados em estantes como carrancas
minimalistas, embrulhados a vácuo em embalagens de plástico. O desespero em que
me debato e afogo está guardado num galpão na forma de milhares de recipientes
de vidro enfileirados sem se tocarem, cada qual guardando quieta uma porção da
profundidade dividida desse mar revolto a ferir-se de novo e de novo contra uma
rocha. O Homem Cinza isola e desassocia. Meu dentro é industrializado,
transformado e empacotado. A matéria ácida da minha dor agressiva sobe aos céus
como fuligem e desce sob a forma de finas gotas frias, já sobre um outro mundo
e um outro eu.
Deixo-me
estar ainda, encostado. A consistência do ar vai mudando, chega um frio
agradável. Minha pele recebe a melancolia que cai em finas partículas e
embeleza as ruínas eternas, modificando-as. Sinto a presença de outra entidade
agora. Vêm sons de guitarras elétricas, cordas de aço arranhadas com força e
lentamente, distorções terminando em ecos prolongados, sobrepostos, espectrais,
uma voz feminina sustentando notas que vão subindo em espiral, vibrando. Mas você está em silêncio em mim, o seu
jardim todo, canta, e repete numa escala mais elevada. Eu já tinha visto a
Senhora da Lira trinando entre os escombros, ou mergulhada na luz filtrada
pelos vitrais da sua catedral. Manifestava-se como uma mulher de meia idade usando
um vestido vitoriano simples, escuro e esfarrapado na base, descalça e trazendo
grossos cacos de vidro enterrados nos pés.
Um
toque delicado em meu rosto, uma carícia de porcelana o percorrendo até o
queixo e a levantá-lo, abro os olhos. Tenho as costas contra um poste, já não são
ruínas, estou sentado em uma calçada. A Senhora da Lira se inclina e segura
minha mão, puxando-a delicadamente em um gesto que me convida a segui-la, e
afasta-se indo para o meio da rua, levando as mãos ao peito e libertando suas
notas, a expressão enternecida de senti-las. A entidade usa outra roupagem
dessa vez, mostra-se como uma pequena mulher de cabelos curtos que tem algo de
um gatinho gordo ou uma joaninha, com o rosto delicado parcialmente encoberto
por uma mecha negra que cai como uma pincelada e termina como a perna de um a,
escondendo um dos olhos redondos no percurso. Não veste o corpo esguio de sua
versão vitoriana, mas guarda proporções sensuais dentro de sua estatura de
criança. Usa uma jaqueta de couro sobre um vestido preto que termina um pouco
acima dos joelhos, e meias que cobrem as pernas brancas rechonchudas, mas se desmancham
e se esfarrapam próximo aos pezinhos nus e atravessados de vidro.
Não
apenas a entidade mostra-se de outra forma, sua catedral mudou. Estamos sobre
uma pista de asfalto que uma chuva fina umedece e os vitrais são aquarelas de
luz criadas pelos reflexos das lâmpadas e dos sinais urbanos. Grandes manchas
verdes e vermelhas derramam-se no chão negro e recortam dele a silhueta que
caminha à minha frente, cantando sob um céu cinza-alaranjado, os pés sangrando
no asfalto molhado. O som tornou-se menos áspero, mais etéreo, não mais
soterra, ecoa. Eu também me transformei. Deixo-me levar pela música, pela luz,
pela leveza. Mas você está em silêncio em
mim, o seu jardim todo, numa canção de luz que eu não toco. Sigo a Senhora
da Lira pela estrada que brilha, bebo luz e som, flutuo. Uma fileira de luzes
de gás floresce no nosso caminho e faz mais à frente, na curva, um traço luminoso
subindo ao céu.
Vou,
e quando retorno, estou morto e sou belo. Caminho sobre o mundo um centímetro
ou dois acima dele. Sou um outro que segura uma xícara de um certo jeito, que
anda de uma certa maneira. Sou um azul profundo quase negro numa pintura
abstrata e austera, tenho dentro uma pincelada icônica e grave em tom frio. Sou
alto e profundo, elegante, levemente triste. Estou reorganizado numa oitava
acima, sou uma fonte de águas correndo calmas no monumento que me celebra morto. Sou uma catedral que pesa e eleva, não o peso a me
cair por sobre. Sustenta-me a equação de um arcobotante. Sou uma frase precisa
sobre o mundo dita em tom blasé o condenando, e o gesto gentil e humanista apesar
dela. Sou um outro que procuro sempre, mas que raramente consigo fazer montar e
permanecer comigo, e que se perde consumido pelo cotidiano e se gasta em dezenas
de irritações mesquinhas e ansiedades cruéis. Sou o sumo fino extraído de mim e
tratado com procedimentos alquímicos, não o bagaço dos meus dias, e vou
sorvê-lo ciente disto ouvindo um som, vendo a chuva lá fora - e quiçá
acompanhado.
Tomara
que dure ao menos uns dois dias dessa vez.
Acordo
no quarto dos fundos do Braga, jogado no sofá. Não o vejo, deve ter ido
deitar-se. Deixou um envelope próximo, com um resto de cinzas dentro para
qualquer eventualidade, amigo é pra essas coisas. Não sei quanto tempo dormi, é
alta madrugada. Lavo a cinza do rosto e dos braços na pia do banheiro. Deixo a
porta encostada e saio, Paula deve chegar pela manhã, não quero vê-la. Chove
levemente na rua, não chovia quando saí de casa. A sombra de uma música vem à
minha cabeça quando vejo os longos reflexos do semáforo no asfalto, mas não me
machuca. Sinto-me cicatrizado, concretado por dentro, acho que tenho o que fui
buscar. Só quero dormir. Quando entro em casa, já amanhece, mas fecho a cortina
do quarto, rasgo um pedaço de noite para mim, quero embrulhar-me nele. Vou
dormir de roupas, desde que me deite já. Tiro as botas, o casaco, tiro do bolso
as chaves, o envelope com cinzas, algumas moedas e notas, deixo sobre a
escrivaninha, alguma coisa vai junto, uma folha de papel dobrada, não me lembro
de a ter colocado no bolso, o que seria, desdobro. Está escrito nela, com a
minha caligrafia: “eu também te amo, Marco Aurélio”.
Nao sei se vc vai ler isso, mas te vi falar no twitter do Temer que Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Com todo respeito, isso é um absurdo. Ele cometeu vários. Tanto fraude à lei orçamentária quanto improbidade administrativa.
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